O que meu filho aprendeu viajando?
É claro que ainda é muito cedo para que eu possa dar um relato mais preciso aos papais que têm curiosidade em saber o que realmente as viagens agregam aos nossos pequenos. Afinal, meu guri tem somente três anos. O interessante é que desde cedo, já o coloquei para “rodar” e logo de cara pude identificar algumas reações, reflexos e até mesmo, pequenos aprendizados. Isso é mágico!
Minha vontade é carregar o Gui, pelo mundo, à tira colo e percorrer caminhos onde possamos aprender e descobrir o mundo com nossos próprios olhos. Quero fazê-lo ver de perto quando o assunto for história ou geografia. Quero fazê-lo se emocionar no contato com outras culturas. Quero proporcioná-lo sentir palpitações em cada descoberta. Mostrá-lo que o mundo fala muitos idiomas, mas que é possível usar a generosidade e o amor como língua universal. E trazer para dentro de casa a curiosidade de que o ali ou aqui estará sempre disponível para quando quisermos conhecer. Enfim… minha expectativa é que ele seja do mundo e para o mundo.
Até então, viajei com o Gui por vários locais do Brasil e já fizemos nossa primeira viagem internacional, no final do ano passado, para o Uruguai. Ele amou!
Noto que o Guilherme tem se interessado por assuntos que são relacionados a viagem e isso certamente é um ótimo exercício para sua cabecinha. Ele adora brincar na minha estante de souvenir tanto quanto em seu quartinho de brinquedo. Cada coisa que ele pega ele me pergunta de onde é e pede para que eu o mostre na internet. Vou dar um exemplo: ele pega um souvenir do Aqueduto de Segóvia, me pergunta o que é e de onde é, e fala pra eu mostrar no meu computador. Entro nas imagens do Google, mostro milhares de fotos de lá e ele delira!
Outra coisa que ele adora é ver estátuas. Sempre que passamos por alguma, ele pede para conhecê-la. Às vezes quando estamos em casa, ele pede para ver as estátuas do meu Instagram, “rolo” meu feed de fotos e ele vibra ao encontrar alguma foto com estátua.
Um caso bem interessante aconteceu em nossa viagem para Arraial do Cabo. Estávamos, eu e ele, brincando no parquinho do condomínio quando chegou um garoto espanhol de aproximadamente sete ou oito anos. Começamos a conversar em espanhol (eu com meu portunhol) até que em um determinado momento o menino perguntou para o Guilherme onde ele morava. O Gui obviamente não entendeu a pergunta e eu traduzi pra ele: – Gui, ele está te perguntando onde você mora? Fala pra ele! Ele, sem titubear logo mandou: – “Eu moro perto do Uguguay”. É claro que fiquei espantado com a resposta. Ele relacionou o idioma do menino ao do Uruguai e para não ficar deslocado na conversa, tratou de se mostrar por dentro. Isso confirmou a minha ideia de que nossos pequenos vivem de fato o que proporcionamos pra eles e que um legado, de fato, vai se construindo. O aprendizado fica e cada vez mais haverá um interesse e curiosidade sobre o que lhe é ensinado.
Vejo que meu filhão tem aprendido muito em nossas andanças, mas o que de fato me deixa mais contente é a felicidade estampada em seu rostinho em cada canto que passamos. Isso enche de orgulho o coração do “papai babão” que está lhe contando essa história.
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